Não me interessa muito a promoção do status social proveniente da posse de bens materiais.

No entanto, visitei uma exposição gratuita (coisa rara no Japão) que me despertou a curiosidade sobre o Sr. Vuitton.

Como qualquer história que remete ao mundo “dazartes”, o patriarca Vuitton passou a ser idolatrado somente após seu desfalecimento. Reza a história que o senhor Vuitton foi o fundador da primeira loja especializada em malas de viagem, situada em Paris. Com sua engenhosidade, desenvolveu malas especiais para o transporte de toda sorte de coisas.

Na exposição foi curioso ver malas elaboradas para o transporte de objetos tradicionais japoneses. Na imagem, você pode verificar a “lancheira” criada para o transporte de itens da cerimônia do chá. Uma outra mala curiosa era uma desenhada para transportar a indumentária de kabuki do artista Ebizo Ichikawa.

Japonês tem uma admiração respeitosa por trabalhos artesanais e por isso o 職人 [shokunin] (artesão) é extremamente valorizado. Mas também é um povo “tontificado” pela cultura de massa, que gosta de fazer as pessoas sonharem e viverem a ilusão do status social.

Enfim, saudações ao finado artesão Louis Vuitton.

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